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"Ladrões de Alma"

  • Pr. Carlos Alberto Dias
  • 21 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

“As terras de certo homem rico produziram com abundância. E ele começou a pensar consigo mesmo: ‘Que farei agora, pois não tenho onde armazenar toda a minha colheita?’. Então lhe veio à mente: ‘Já sei! Derrubarei os meus celeiros e construirei outros ainda maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E assim direi à minha alma: tens grande quantidade de bens, depositados para muitos anos; agora tranqüiliza-te, come, bebe e diverte-te! Contudo, Deus lhe afirmou: ‘Tolo! Esta mesma noite arrebatarei a tua alma. E todos os bens que tens entesourado para quem ficarão?’. Isso também acontece com quem poupa riquezas para si mesmo, mas não é rico para com Deus”. (Lucas 12: 16-21)

Na tela desse texto, Jesus conta-nos uma parábola em que um homem muito rico, entorpecido pelo desejo de granjear, guardar e fiar sua esperança nos tesouros teremos, esqueceu de buscar e entesourar valores celestiais. Vindo o tal homem subitamente a morrer, levou consigo, apenas uma pobre, maltrapilha e saqueada alma à presença de Deus.

A autossuficiência rouba-nos a alma, pois, por traz da arrogância, muitas vezes, esconde-se um complexo de inferioridade, que nos impulsiona à um desejo de controlar os outros, acumular riqueza e concentrar poder. Outro roubador implacável da alma humana é o amor às riquezas. Deus nunca foi contra o dinheiro, nem condena a riqueza, contudo, o Senhor repreende o apego exacerbado ao dinheiro.

Quando ofertamos a alma na feira do vale tudo, a vendemos por uma pexinxar aos mercadores de alma, a saber: a avareza, a arrogância e o orgulho. No entanto, aquele que inflaciona o valor da sua alma, depositando-a no celeiro celestial, e entregando-a nas mãos de Jesus, a encherá de riquezas espirituais e a enriquecerá de paz, gozo e vida eterna.


 
 
 
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